Bom dia pessoal. Compartilho com vocês uma partida recente minha. Estou jogando com as peças brancas. Foi um jogo intenso no qual consegui construir rapidamente um ataque na ala do rei.

A partida começou com: 1. e4 e5 2. Nf3 d6 3. Bc4 Nf6, uma defesa Philidor.

Sigo com roque curto sacrificando um peão no centro. A ideia é abrir linhas para acelerar o desenvolvimento. Após: 4. O-O Nxe4 5. d4 exd4 $2 6. Qxd4 $9 Nf6 7. Re1+ Be7
8. Bg5 O-O 9. Nc3 Nc6 10. Qh4 $ estamos no meio jogo com uma pequena vantagem para as pretas.

O jogo seguiu com cavalo a5 (Ca5?) que é um erro, pois permite ideias de ataque de xeque-mate contra o rei das pretas. Após bispo d3 (Bd3!) o lance mais forte da posição meu adversário esta perdido. A ideia aqui é clara. Tomar o cavalo que defende o roque das pretas e no caso dele retomar aplicar mate.

Não há uma maneira fácil dele defender esta posição. Ele joga com g6 fechando a diagonal do bispo, mas isso me permite explorar um tema super legal que é a sobrecarga. O cavalo do meu adversário em f6 não possui defensores suficientes, uma vez que, o bispo que o apoia esta sob ataque. Segui com Rxe7!! lance que exclama duas. Trocando a qualidade pela possibilidade de aplicar um ataque de xeque mate imparável.

A partida segue com a retomada de dama em e7 (Dxe7) eu sigo com outro lance poderoso Bxf6 ganhando o cavalo atacando a dama e forçando eventual xeque mate em 4 lances. Ele defende a dama com De6 e após a sequencia 14. Te1 Dg4 15. Dh6 ele abandona. O xeque mate em 4 lances é inevitável.

Fiquei feliz em prática um conceito tático muito comum e muito mais quando descobri que a troca da torre pelo bispo foi considerado lance brilhante . A seguir deixo o link para a partida revisada. https://www.chess.com/analysis/game/live/92316676105?tab=review&move=28

História do Xadrez.

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